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Rodízio de pneus: o que é e por que fazer?

“Rodízio é uma palavra, no mínimo, controversa, pois pode provocar diferentes opiniões sempre que aparece. Seja no rodízio de carnes, pizzas, automóveis (no trânsito das grandes cidades) ou dos colchões dentro de sua casa, sempre haverá alguém com alguma opinião diversa da sua. Controvérsias e contradições à parte, entretanto, o rodízio de pneus é um tema que faz parte do cotidiano de motoristas, mecânicos e até mesmo fabricantes e revendedores de veículos. Se você deseja compreender melhor qual é a utilidade desse procedimento e descobrir qual a forma adequada de fazê-lo, acompanhe o nosso post de hoje, na íntegra. Certamente, você se sentirá mais seguro e preparado para decidir se quer ou não fazer o rodízio de pneus no seu carro.

O que é o rodízio de pneus?

Em poucas palavras, o rodízio de pneus nada mais é do que o revezamento de posições dos pneus de um carro. Normalmente, é realizado a partir da troca dos pneus usados nas posições dianteiras do veículo pelos que estão posicionados no eixo traseiro do carro. Essa substituição pode ser feita simplesmente com a alternância dos pneus que estão do mesmo lado, como nos casos dos veículos 4×4 ou com tração traseira (que não são muito comuns no Brasil), ou com revezamento em “X”, que alterna tanto os pneus nas posições esquerda e direita quanto nas posições dianteira e traseira.

Por que o rodízio de pneus é recomendado?

A explicação é simples: o rodízio de pneus é justificado principalmente pela diferença de desgaste que ocorre na banda de rodagem, de forma localizada, conforme a posição em que o pneu esteja sendo utilizado, na parte dianteira e traseira do veículo. Na realidade, a alternância de posições permite que esses acessórios possam ser mais bem aproveitados e que tenham uma vida útil mais longa, pois o procedimento aumenta consideravelmente o tempo necessário para a substituição dos pneus em função do desgaste. Outro motivo relevante é a segurança. Quando o desgaste dos pneus se dá de maneira mais uniforme, a dirigibilidade se torna mais confortável e o veículo se torna menos propenso a desvio no sentido de direção. Resultado: minimização dos riscos de acidentes.

O rodízio de pneus é um procedimento que tem contraindicação?

De fato, alguns fabricantes questionam o procedimento. As montadoras BMW e Renault, por exemplo, alegam que, como a forma de atuação dos eixos dianteiro e traseiro são diferentes, optar pelo rodízio dos pneus seria uma atitude que exigiria, no mínimo, um pouco mais de estudos e conhecimento a respeito da posição correta de alinhamento. A Renault admite, entretanto, que substituir os pneus traseiros por novos e transferir os usados para o eixo dianteiro pode ser seguro, desde que a tarefa seja realizada por um técnico especializado na engenharia do veículo. Outra questão que deve ser considerada é a necessidade de incluir o estepe no processo.

Mas o rodízio deve (ou não) ser feito?

Grande parte das publicações exploram o tema de forma apenas teórica. Isso quer dizer que a demanda deve ser analisada conforme a situação de cada pneu e as especificidades do seu veículo. Afinal, a geometria dos automóveis definem para cada posição um ângulo específico de alinhamento, que produz um desgaste igualmente específico na banda de rodagem. Fazendo uma analogia com a nossa forma de pisar, podemos verificar que nossos calçados se desgastam em alguns pontos localizados do solado e que os desgastes variam conforme o formato do pé esquerdo e do direito e de acordo também com o jeito e intensidade com que apoiamos nossos pés no chão. Se pudéssemos alternar a utilização dos calçados, ora em um pé, ora em outro, o desgaste com certeza seria mais uniforme.

Qual é o tipo de rodízio mais adequado?

Com exceção dos veículos com pneus diferenciados no eixo dianteiro/traseiro e pneus com sentido de rotação, a forma normalmente mais indicada é a de rodízio em X. Ainda que esse formato seja bastante questionado por muitos teóricos, esse modelo em geral costuma apresentar bons resultados, pois corrige o desgaste em escamas. Com a inversão no sentido de rotação, que ocorre a partir da realização do rodízio em X, as escamações são amenizadas, o que evita ruídos incômodos ao trafegar e corrige o desgaste na banda de rodagem.

Como fazer o rodízio em X?

Na prática, trata-se de um rodízio extremamente simples. Para isso, basta você trocar pneu traseiro pelo dianteiro (e vice-versa), mas também trocando-os de lado (do direito para o esquerdo e, depois, do esquerdo para o direito). No caso da aquisição de pneus novos, o ideal é que os que foram recentemente comprados ocupem as posições traseiras, enquanto os pneus usados são direcionados para as rodas da frente.

O estepe deve entrar no rodízio?

Sim. É extremamente importante que o estepe também seja lembrado no momento de fazer a rotação dos pneus. Quando ele possui a mesma marca, medida e desenho dos pneus que estão rodando, pode-se optar por adquirir um novo, com mesmas especificações e inserir os dois no processo de rodízio.

Há outras recomendações sobre rodízio de pneus?

Sim. Para facilitar, siga as importantes orientações que deixamos abaixo:

Algo importante a ser dito é que o rodízio de pneus deverá ser feito a cada intervalo entre 5 e 10 mil quilômetros rodados para que ele seja realizado de uma maneira mais eficiente;

Sempre que o rodízio for realizado, não se esqueça de levar o veículo para o alinhamento e balanceamento, verificando se há a real necessidade desse serviço;

É importantíssimo que você calibre os pneus do seu veículo a cada 15 dias e sempre de acordo com a pressão recomendada para cada pneu, respeitando as indicações apontadas no manual do fabricante. Caso contrário, a razão de ser do rodízio de pneus, que é fazer com que você trafegue com segurança e economia, fica seriamente comprometida.

Ficou alguma dúvida a respeito de como realizar o rodízio de pneus da forma correta? Entendeu com que frequência e de que forma isso deve ser feito? Seja qual for a sua resposta, não deixe de participar da conversa, deixando abaixo os seus comentários. Assim, você colaborará para esclarecer as dúvidas de muitas outras pessoas sobre esse assunto.

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Manutenção de carro para viagem: 11 itens para checar antes de pegar a estrada!

“Chegou a temporada das viagens de verão. Como os filhos estarão em férias escolares e as empresas costumam parar por alguns dias para os festejos de fim de ano, é um ótimo momento para sair por aí e pegar a estrada. Seja o seu passeio por um trajeto curto, ou mesmo que deseje cruzar todo o país, aqui estão algumas dicas para garantir que seu carro e sua família estejam preparados para sua próxima aventura. Entre os preparos, está a manutenção de carro para a viagem. Vamos lá?

Programe um check-up rápido de todo o veículo

Para efetuar a manutenção de carro para viagem, programe um check-up com o seu mecânico de confiança para que seja feita a verificação de alguns itens básicos, mas que farão toda a diferença no seu conforto e segurança em todo o trajeto. Não se esqueça de nenhum detalhe!

1. Limpadores de para brisa

Durante a viagem, muitas das vezes, somos surpreendidos pelo péssimo estado das palhetas, que ressecam ao longo do tempo e durante a chuva impedem uma direção de forma segura. Verifique a presença de falhas ou riscos durante seu funcionamento, ou qualquer indício de limpeza ineficaz. 

2. Níveis de fluidos

Grande parte dos veículos que são obrigados a interromper a viagem apresentam superaquecimento do motor provocado pela falta de manutenção ou processo inadequado de reparo no sistema de arrefecimento, o que exige o cuidado com os líquidos e soluções que operam no radiador. Programe qualquer serviço necessário, como, trocas de óleo ou pequenos ajustes, com a antecedência necessária e de acordo com as recomendações do manual do proprietário. Tendo esse cuidado, os testes necessários serão feitos antes de você encarar a estrada.

3. Mantenha-se com a energia a toda prova

Verifique a bateria para se certificar de que ela é forte o suficiente para todos os seus itens eletrônicos e também se ela conta com terminais limpos: um pouco de bicarbonato de sódio e água farão o trabalho. Uma viagem malsucedida pode se iniciar logo ao ligar o carro e a ignição demorar a ser dada em função de uma bateria descarregada.

4. Cuidado com os pneus

Inspecione seus pneus para verificar qualquer pequeno rasgo ou ondulação na parede lateral. Caso isso seja notado, infelizmente você precisará substituir esse pneu imediatamente para que a sua viagem seja segura. Esta avaliação, deve preferencialmente ser efetuada em um elevador de automóveis, permitindo a analise da lateral interna do pneu. Outra questão relacionada aos pneus é que ele deve estar com uma quantidade de borracha em sua banda de rodagem suficiente para que os sulcos possam dar a aderência suficiente inclusive em casos de forte chuva. Essa verificação pode ser feita por meio do TWI, ou seja, uma pequena protuberância que fica entre esses sulcos, que não deve estar no mesmo nível da banda de rodagem.

5. Pare tudo o que está fazendo e verifique os freios

Peça à sua oficina de confiança que verifique as pastilhas de freio do seu carro para se certificar de que elas não estão gastas ou precisam ser substituídas. Além das pastilhas, é importante também verificar se o conjunto do sistema de freio esta funcionando bem, como, os componentes eletrônicos, cabos, discos, fluidos, etc.

6. Esteja preparado para o que der e vier

Traga sempre consigo itens para utilização em caso de acidente ou problema médico. Mantenha em seu carro um kit de emergência – especialmente uma lanterna, um cobertor, um kit de primeiros socorros e algumas ferramentas básicas. Além disso, traga água e lanches extra, pois, apesar de todos os cuidados, alguns imprevistos podem acabar ocorrendo.

7. Seja inteligente ao armazenar suas bagagens

Verifique a capacidade de carga do seu veículo para garantir que você não esteja colocando muito peso no carro. Exigir que o veículo carregue uma carga maior do que a recomendada pelo manual do fabricante pode fazer com que a questão aerodinâmica seja comprometida, fazendo com que o seu veículo consuma mais combustível do que o normal. A acomodação da carga também interfere na estabilidade do veículo, tornando o passível de capotamento dependendo da situação. 

8. Esteja sempre bem acompanhado

 Um sistema de navegação por GPS, seja em um aparelho portátil ou em seu celular irá ajudá-lo a chegar onde você está indo, facilitando a busca de postos de gasolina ou restaurantes ao longo do caminho. Os dispositivos habilitados para o tráfego podem alertar sobre o congestionamento da estrada, e a maior parte dos softwares podem ajudar a encontrar uma rota alternativa. Além disso, um navegador pode ajudar a direcionar os serviços de emergência para sua localização, caso algo aconteça.

9. Não se esqueça das crianças a bordo

 Se você está transportando uma criança, certifique-se de estar levando lanche, água, jogo, vídeo e música para mantê-lo confortável ​​e ocupado durante sua jornada. Crianças costumam ficar entediadas durante as viagens, por serem naturalmente mais ansiosas e agitadas. E isso pode acabar lhe incomodando um pouco enquanto dirige.

10. Tenha cuidado também com a iluminação

A iluminação é um item pouco observado antes de viagens, e podemos constatar em um curto trajeto a quantidade de veículos com faróis apagados. Isso além de aumentar a chance de que ocorra um acidente grave em seu caminho, pode também fazer mal ao seu bolso. Dirigir com as luzes desligadas pode fazer com que você responda por uma infração média, perder 4 pontos em sua carteira e ainda pagar R$ 130,16.

11. Para completar a manutenção automotiva para viagem, azeite a máquina e boa viagem!

Os lubrificantes devem estar com sua capacidade de lubrificação perfeita, afinal, em longos trechos, o regime severo que os componentes são obrigados a trabalhar necessitam uma perfeita viscosidade e refrigeração que são possibilitadas pelo uso do lubrificante especificado e dentro da validade. Essa é uma das partes mais importantes de uma boa manutenção de carro para viagem. 

E você? Está precisando daquela forcinha para lhe auxiliar na manutenção antes da tão esperada viagem? Então não deixe de falar com a Pneus Nacional para que seus mecânicos verifiquem a situação do seu veículo! Entre em contato conosco!

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Entenda os riscos e as penalidades de dirigir com pneu careca!

“É ótimo ter o próprio carro e não depender do péssimo serviço de transporte público das cidades brasileiras. Porém, o proprietário de um automóvel precisa ter consciência de que a falta de manutenção no veículo é uma irresponsabilidade que pode causar graves acidentes. Dirigir com pneu careca é uma das maiores causas desses desastres. Para que você entenda o perigo ao qual você e passageiros estão expostos, veja a seguir uma lista de riscos que você corre ao dirigir com pneu careca!

Redução da capacidade de frenagem

Com o pneu gasto, a frenagem do veículo fica muito comprometida. Isso ocorre porque, com a borracha gasta, a aderência ao solo diminui. E você sabe que, durante a frenagem de emergência, o carro desliza por um espaço muito maior até parar. A dificuldade em parar ocorre mesmo em carros equipados com freios ABS. Esse dispositivo impede que as rodas travem, diminuindo a pressão do sistema. Mas com os pneus carecas, o ABS tem que reduzir muito a força da frenagem, aumentando consideravelmente o espaço para imobilizar o carro. Os resultados mais comuns são batidas na traseira dos outros carros, atropelamentos e engavetamentos.

Aumento das chances de derrapagem

Da mesma maneira que fica mais difícil parar o carro com pneus carecas, fica complicado também para arrancar sem derrapar. Para quem mora em cidades com muitas ladeiras como Belo Horizonte, por exemplo, é um problema. O risco é ficar na mão quando é preciso arrancar rápido, como em cruzamentos movimentados. Além disso, para quem dirige com pneu careca em estradas de terra, a chance de ficar preso em um atoleiro é muito maior.

Problemas com a estabilidade do veículo

Entrar em curvas com pneus gastos é contar muito com a sorte. Com a força centrífuga puxando o veículo para fora da curva, a probabilidade de sair da pista ou rodar com o carro é muito grande, também por conta do pneu gasto ser mais escorregadio. Mesmo que o carro tenha recursos como controle de estabilidade, o dispositivo não consegue fazer milagres.

Riscos de aquaplanagem

Ao dirigir com pneu careca em piso molhado, a água não tem por onde escoar, pois essa é a função dos sulcos que deixaram de existir. Assim, uma pequena camada de água fica entre os pneus e o solo. Se já era difícil frear ou controlar o carro em pisca seca, na molhada fica impossível.

Penalidades ao dirigir com pneu careca

Além dos riscos de acidentes, ao dirigir com pneu careca o condutor assume também o risco de ser multado. Conforme o art. 230 inciso XVIII do Código de Trânsito Brasileiro, dirigir automóvel em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, é infração grave, passível de multa no valor de R$ 195,23 mais 5 pontos na CNH e retenção do veículo. Perceba que o valor da multa é quase o mesmo cobrado por um pneu de primeira linha aro 13 ou 14 poegadal. Então, não espere ser multado e use o dinheiro para trocar os pneus.

Para aumentar a durabilidade dos pneus e não correr riscos de acidentes ou ser multado, adote o hábito de levar o seu carro a uma loja de pneus de confiança a cada 5 ou 10 mil km para fazer o rodízio dos pneus, alinhamento e balanceamento. Dessa forma, você acaba fazendo economia, pois o prazo para troca dos pneus será maior.Aproveite para fazer uma verificação mais extensa, colocando o carro no elevador. Assim, é possível descobrir problemas nos pneus que você não vê na garagem, como desgaste irregular e bolhas na parte interna.

Entendeu os riscos e as penalidades de dirigir com pneu careca? Já foi multado ou sofreu algum acidente por conta disso? Conhece alguém que passou por isso? Comente abaixo e compartilhe suas histórias conosco e com os demais leitores.

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Tudo o que você precisa saber sobre revisão de freios

“Potência não é nada sem controle”. Essa que é uma das melhores frases do universo automotivo, criada por uma fabricante de pneus, retrata a real função do sistema de freio. Nossa ação instintiva de pisar no pedal quando surge a necessidade de parar o veículo, aciona um sistema complexo, constituído de inúmeros componentes e cada vez mais monitorado pelo sistema eletrônico do automóvel.

Formado por conduítes, lonas, pastilhas, cilindro mestre e de rodas, servo freio, tambor, entre outros componentes, o freio é essencial para o bom funcionamento do veículo.Eles são os principais responsáveis por uma direção segura, pois fazem o seu carro parar diante de alguma situação de perigo, além de permitir que os declives e curvas sejam conduzidos de maneira adequada.

Se os freios não passam por uma manutenção frequente e eficaz, consequências indesejáveis podem acontecer, como danos em componentes contaminados pelo fluído vencido, ou transtornos em função de colisões, envolvendo o seu veículo. Leia o post a seguir e entenda a importância de uma revisão de freios bem-feita.

O que é revisão de freio?

Esse procedimento visa identificar o estado das peças do sistema de frenagem, como as pastilhas, discos, sistema hidráulico, sistema eletrônico (se for o caso) e higienização do sistema. Normalmente, a revisão de freio é realizada a partir de uma quilometragem específica percorrida pelo veículo ou antes de uma viagem mais longa com o carro, garantindo assim, seu pleno funcionamento. É importante que a revisão de freio seja realizada por uma empresa de sua confiança e preferencialmente uma semana antes da viagem, possibilitando ajustes quando necessário.

Qual é o objetivo da revisão de freio?

Fora a garantia de segurança na frenagen, a revisão de freio também serve para solucionar problemas, como ruídos indesejáveis, trepidações, falhas no acionamento, etc. Neste momento é possível avaliar a condição do fluído, componente do sistema hidráulico, que perde sua viscosidade com o tempo, através da absorção de umidade. Fundamental saber o estado em que ele se encontra para não prejudicar a integridade dos conduítes e demais componentes do sistema.

Qual é a frequência ideal para revisar o freio?

Normalmente, as peças que compõem o sistema de freio funcionam bem até os 20.000 km. Sabendo que as condições de uso podem variar consideravelmente, o que pode provocar um desgaste prematuro de algumas peças que compõem o sistema, o ideal é que a revisão de freio seja feita antes do carro atingir essa quilometragem.

Após os 20.000km a manutenção deste sistema deve ocorrer mediante uma avaliação técnica a cada 5 ou 10 mil km ou caso seja percebido alteração no uso do freio. Algumas características percebidas no uso do automóvel permitem perceber que algo está ocorrendo de forma irregular, como:

registro no painel: apresenta falha no ABS, baixo nível do fluído e algumas pastilhas possuem um sensor que informa a necessidade da sua substituição;

pedal de freio baixo: normalmente, ocorre pela falta de fluído (indicação no painel) ou falha no cilindro mestre/roda;

trepidar o volante: este sintoma ao frear pode ser sinal de disco de freio ou cubo empenado;

ruído “ferro com ferro”: este barulho durante a frenagem, normalmente, é um sinal de que as pastilhas estão desgastadas e precisam ser substituídas.

Quais são as peças verificadas na revisão de freio?

O sistema de freio deve sempre apresentar um perfeito estado de funcionamento e trabalhar em harmonia com a suspensão do veículo. Outro aspecto importante, nesse sentido, é a calibragem dos pneus, que precisa estar adequada para que o carro freie de forma suave e segura. Periodicamente o sistema de freio do veículo deve ser revisado e substituído os componentes com desgaste ou avaria localizada. Confira, a seguir, as peças verificadas na revisão:

Servo freio

Imagine o esforço que você teria que fazer para parar o carro, caso o pedal de freio não tivesse um auxiliar? O responsável por esse “alívio” é o servo freio. Ao pisar no pedal de freio, ativamos uma haste ligada ao servo freio, que aciona o cilindro mestre. Esta peça possui um reservatório de fluido que, com a pressão exercida no líquido deslocado pelo conduíte, aciona o embolo do pistão, isso permite a movimentação da pastilha/lona ao encontro do disco/tambor, obrigando a roda a diminuir a velocidade e consequentemente o veículo. Rompimento do diafragma ou obstrução nas mangueiras do sistema hidráulico podem fazer com que o acionamento fique extremamente pesado.

Cilindro mestre

Este componente possui dois modelos (simples/duplo) todos com a mesma função de acionar a pressão do sistema hidráulico, sendo necessária no fluído uma perfeita viscosidade para evitar danos nas gaxetas internas do cilindro mestre. Normalmente, a manutenção é realizada, limpando o reservatório e ao “sangrar” o fluído, evitar qualquer entrada de ar no sistema.

Pinças de freio

A verificação das pinças de freio ocorre para garantir que elas estejam empurrando o êmbolo da maneira correta, além de verificar se a ancoragem não apresenta travamento. Isso evita que as pastilhas se desgastem prematuramente e que o sistema superaqueça.

Pastilhas e discos de freio

De maneira efetiva, a pastilha e disco de freio são os principais componentes que fazem as rodas pararem quando o motorista freia o carro. Por isso, a manutenção rotineira dessas peças é fundamental. Aqui, o principal cuidado é em relação à verificação da espessura do disco. Caso ele esteja demasiadamente fino, corre o risco de trincar ao chegar a uma temperatura alta. Outro fator a ser avaliado são possíveis empenos ou quinas na superfície do disco, avaria que provoca ruídos e trepidações. Atualmente equipamentos de reparo (desempeno) permitem a reparação do disco de freio com total assertividade. No caso das pastilhas, o mecânico verifica seu desgaste e principalmente, a condição física do material de atrito, não devendo apresentar um aspecto “envidraçado”.

Fluído de freio

No fluído de freio, deve ser observado, a capacidade de lubrificação, seu ponto de ebulição e sua viscosidade. Como se trata de uma análise que exige uma série de testes, normalmente, o fluído de freio é trocado conforme as recomendações que constam no manual do proprietário do veículo. Nesse caso, essa é a atitude mais correta a ser feita. Como você pode perceber, por mais que o sistema de frenagem pareça algo complexo, a revisão de freio é bem simples quando você procura a empresa correta.

Deseja saber mais uma dica importante? Entre em contato conosco e conheça a nossa revisão de freio, entre outros serviços disponíveis para seu veículo!

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Problemas na suspensão do carro: veja aqui quais são os principais!

Problemas na suspensão do carro podem ser difíceis de diagnosticar. Geralmente, é muito fácil sentir que há algo errado com o veículo, mas identificar a origem do problema é um desafio à parte. Amortecedores desgastados, batentes, molas, terminais ou pivôs defeituosos podem causar estragos no seu automóvel e tornar seu carro inseguro para dirigir. O que deve ser compreendido é que uma peça da suspensão que não está com funcionamento adequado pode causar um efeito dominó, com consequências para os demais componentes do veículo. Protelar a substituição do componente defeituoso acaba gerando um custo bem mais elevado na manutenção do automóvel.

Leia mais sobre alguns dos sintomas mais comuns na suspensão de um automóvel, acompanhando o post na íntegra. Boa leitura!

Entenda os problemas mais comuns

Zunir é o ruído mais percebido pelos motoristas

Este som normalmente é vinculado a uma falha na suspensão (transmissão), quando o rolamento de roda perde sua lubrificação ou danifica suas esferas, mas na maioria das vezes este ruido tem origem nos pneus com desgaste irregular. Os veículos equipados originalmente com pneus para uso misto, quando atingem 10mil km rodados, na sua grande maioria, começam a apresentar um desconforto no nível de ruído. Este tipo de pneu, composto de blocos mais largos, necessitam de frequente rodizio, ideal a cada 5mil km, contudo essa sugestão nāo consta no manual do proprietário. O problema pode ser agravado quando o motorista protela esse procedimento, “rodizio”, para uma quilometragem superior aos 10mil km sugeridos, correndo o risco de comprometer um possível ajuste do pneu, que permita eliminar o ruído e corrigir o desgaste irregular. A consequência proveniente da falta do rodízio, a rumorosidade, ocorre também nos pneus de uso urbano, quando o motorista não efetua o rodízio dos pneus, definido no manual.

Batida seca ao trafegar

Quando você utiliza seu veículo e sente que, a cada pequeno buraco ou irregularidade de pista, o carro sofre com um impacto “seco”, isso normalmente quer dizer que os amortecedores podem estar com sua ação comprometida ou coxins danificados. Essa falta de suavidade ao passar por esses tipos de obstáculos pode indicar problemas na suspensão do carro e isso definitivamente não deve ser tratado como uma característica natural do automóvel.

Veículo não responde bem em curvas ou “puxa” para um lado

Com o sistema de suspensão apresentando alguma falha, muitas vezes, você sentirá o veículo “à deriva” ou “puxando” quando estiver esterçando o volante ou até mesmo em linha reta. Isso significa, basicamente uma anomalia na suspensão ou no alinhamento da direção, não permitindo que o veículo permaneça estável, aumentando o risco de um acidente. Se você sentir essa sensação, é hora de levar o carro para uma empresa de confiança, solicitar um diagnóstico e reparar o mais breve possível.

“Mergulhos de frente” ao parar o veículo

Quando os amortecedores estão desgastados, é provável que você sinta o corpo do veículo sendo empurrado para frente e para baixo ao frear mais bruscamente. Isso pode realmente afetar sua capacidade de parar o carro de forma ágil (uma suspensão defeituosa, pode aumentar o tempo de parada em até 20%). Os fabricantes de amortecedores recomendam a substituição deste componente aos 40 mil km rodados, ou caso apresentem vazamentos antes desta quilometragem. Quando o motorista sentir a necessidade de avaliação da ação dos amortecedores, o teste eletrônico deste componente é possível e permite a melhor tomada de decisão para sua substituição. (procurar empresa com Teste de Amortecedores)

Bandas de rodagem dos pneus com desgastes irregulares

Dê uma verificada nos pneus do seu automóvel. Se você notar que as bandas de rodagem, ou seja, a superfície deles, estão desgastadas de forma irregular, ou com partes “carecas”, isso geralmente é um sintoma de que a suspensão ou o alinhamento esta desconforme, concentrando o peso do veículo em pontos específicos dos pneus. Esta anomalia também provoca o ruído mencionado no texto acima.

Amortecedores com um aspecto oleoso

Se você puder olhar sob o veículo e verificar diretamente os amortecedores, observe se eles lhe parecerem oleosos, caso positivo, há uma boa chance de que estejam sofrendo algum vazamento de fluido e, portanto, não funcionarão corretamente.

Ruído semelhante ao som “TuhTuh”

O som seco, proveniente da parte dianteira do veículo pode sinalizar folga nos pivôs da direção. Quando isso ocorrer o motorista deve imediatamente solicitar um diagnóstico da suspensão, pois o próximo passo (quando o ruído for realmente do pivô) é a possível quebra e soltura da roda do conjunto da suspensão.

Um antigo procedimento “teste do balanço”

Há alguns anos atrás, grande parte dos motoristas tinham como hábito: Com o carro estacionado, pressionar a frente do veículo com todo o seu peso, inclinando-o para baixo algumas vezes, e depois soltando. Quando o carro continuava a balançar mais de duas vezes depois de soltá-lo, era o indício de problemas na suspensão do carro. Este procedimento não é adequado, sendo sugerido a visita a uma empresa especializada para um diagnóstico profissional.

Surpresa ao efetuar a troca dos pneus

Como as peças do automóvel vāo desgastando gradualmente o motorista acaba por se acostumar com esta nova dinâmica de funcionamento e conforto do veículo. No momento que o motorista precisa substituir os pneus e leva o veículo em uma empresa que avalia o sistema de suspensão, antes da instalação do mesmo, evitando que o produto tenha um desgaste prematuro, alguma da vezes é surpreendido por um orçamento “fora do planejado”. Neste momento avalie juntamente com o mecânico/consultor técnico a melhor alternativa e programe o reparo, resgatando a melhor performance do seu automóvel.

Gostou do nosso conteúdo? Tem dúvidas ou deseja compartilhar mais alguma dica? Então não deixe de participar por meio dos comentários abaixo!

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Quando fazer o alinhamento e balanceamento do veículo? Descubra aqui!

O alinhamento da direção e balanceamento das rodas fazem parte da manutenção preventiva do veículo e não podem ser ignorados quando pensamos no bem-estar e na segurança do motorista e seus passageiros. Apesar de ser importante, muitas pessoas pensam que este procedimento deve ser efetuado somente após a troca de pneus. Embora a quilometragem rodada seja capaz de mostrar o provável momento certo para realizar o procedimento, algumas situações do dia a dia podem fazer com que as rodas fiquem desbalanceadas e/ou desalinhadas, aumentando o desgaste dos pneus, provocando desvio ou vibração na direção.

Esta manutenção, relativamente simples, pode evitar prejuízos. Por isso, neste artigo vamos explicar o que é alinhamento e balanceamento, a diferença entre eles e a importância de realizar o procedimento. Para que você entenda com que frequência esse tipo de manutenção deve ser realizada. Acompanhe!

O que é alinhamento e balanceamento?

O alinhamento é um procedimento que serve para ajustar os ângulos da suspensão, a fim de mantê-la dentro das especificações do fabricante. Desse modo, a banda de rodagem dos pneus vai tocar no solo por igual, fazendo com que o automóvel ande em linha reta. Esse serviço proporciona mais estabilidade, elimina o desvio na direção e reduz o consumo de combustível.

Já o balanceamento é um serviço que permite equilibrar o peso do conjunto: roda, bico e pneu. Para isso, é aplicado um pequeno contrapeso na roda, que proporciona de forma dinâmica e estática a distribuição equânime do peso no conjunto (pneu/bico/roda), evitando o desgaste localizado do pneu, permitindo que o conjunto gire sem provocar vibrações. A vibração ocorre quando, no conjunto sem balanceamento, a parte mais pesada da circunferência toca o solo, provocando um maior impacto, fazendo com que esta parte do pneu desgaste prematuramente, prejudicando os componentes da suspensão e o conforto da direção.

Qual a diferença entre eles?

Quando o veículo tende a puxar para esquerda ou direita, principalmente em altas velocidades, é preciso verificar o alinhamento e ajustar os ângulos da suspensão, atendendo as especificações da geometria, definidas pela engenharia do automóvel em questão. Por outro lado, quando o volante vibra em uma determinada velocidade, é necessário fazer o balanceamento para que haja um equilibro entre o conjunto: roda, bico e pneu.

A diferença entre esses dois procedimentos:

Alinhamento de direção é um serviço que consiste na avaliação dos componentes do sistema de suspensão, que quando apresentam alguma folga, ruptura ou dano, devem ser substituídos, para em seguida efetuar a medição da geometria do veículo e proceder a regulagem dos ângulos, atendendo as especificações do fabricante. Ou seja, o reparo está vinculado a suspensão e ajuste nos ângulos.

Balanceamento do conjunto roda, bico e pneu, consiste na aplicação de contrapesos nas rodas, buscando o equilíbrio dinâmico e estático destes componentes. Sendo fundamental a avaliação da perfeita circunferência da roda (empenos) e situação da banda de rodagem do pneu (desgaste irregular, localizado). Quando não conformes (pneu e roda), devem ser reparados ou substituídos, pois não permitem a perfeita execução do serviço.

Assim seu veículo pode em algum momento necessitar apenas de um ou outro serviço, como também pode ser necessário realizar os dois. Isso varia conforme a quilometragem, situação da suspensão, pneus, rodas ou fruto de um fator externo que venha ocasionar algum dano que exija correção.

De toda forma, seja porque o carro está puxando, trepidando ou desgastando pneus de forma irregular, é essencial procurar uma empresa especializada

Veja a seguir por que esses dois serviços não podem ser descartados.

Qual a importância de fazer o alinhamento e balanceamento?

O serviço de alinhamento é de extrema importância, pois, além de evitar gastos maiores na manutenção do veículo, contribui para:

prevenir o desgaste irregular dos pneus;

manter o pneu em maior contato com o solo;

aumentar a vida útil dos pneus;

melhorar a economia de combustível;

evitar o deslocamento irregular do veículo;

melhorar a dirigibilidade e a segurança.

Já o balanceamento auxilia no conforto da condução e contribui para:

aumentar da vida útil do pneu e componentes da suspensão, direção e transmissão;

permitir desgaste regular na circunferência dos pneus;

melhorar a estabilidade do veículo;

aumentar a capacidade de frenagem.

Em ambas situações quando o veículo não esta em conformidade técnica, prejudica a autonomia e segurança da direção. 

Por isso, além do conforto para dirigir e a prevenção do desgaste de peças e pneus, esta manutenção aumenta a segurança na direção. Então, é fundamental estar atento ao momento correto de fazer este serviço, seja na quilometragem indicada ou mediante algum contratempo, como relatado abaixo.

Quando fazer alinhamento e balanceamento?

No manual do veículo constam as orientações recomendadas pelo fabricante que diz respeito à quilometragem ou ao prazo que deve ser verificado os serviços de balanceamento e alinhamento.

Geralmente, a recomendação é que o balanceamento seja realizado juntamente com o alinhamento em todas as revisões periódicas ou a cada 10 mil quilômetros rodados. Porém, esses reparos podem ser antecipados nas seguintes situações:

avaria causada após um impacto forte contra pedra, olho de gato, buraco ou guia;

desgaste irregular na banda de rodagem;

substituição de peças da direção ou suspensão;

trepidação ou a direção com desvio lateral;

rodízio ou troca de pneus;

após reparo de furo no pneu, sempre fazer o balanceamento, afinal o manchão altera consideravelmente o peso do conjunto.

Nesses casos, recomenda-se levar o veículo em uma empresa especializada de sua confiança, equipada com maquinário atualizado (alinhamento 3D e balanceador de coluna) e com profissionais bem treinados.

E você, gostou de saber mais sobre esse assunto? Ainda tem alguma dúvida? Então entre em contato conosco agora mesmo para saber como podemos ajudá-lo!

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Está na hora de trocar? Saiba como identificar um pneu desgastado

Todo condutor sabe que transitar com o veículo em mau estado de conservação é uma infração grave e pode gerar multa. No entanto, alguns, mesmo com consciência de que o pneu desgastado faz parte dessa categoria, retardam sua substituição e podem provocar acidentes de trânsito. O pneu desgastado reduz a aderência ao solo, reduzindo a capacidade de realizar frenagens, deslocamentos em curvas e manobras emergenciais.

Além disso, os sulcos que contribuem para o escoamento da água, deixam de exercer sua funçāo. Consequentemente, o veículo desliza com mais facilidade, fazendo com que o motorista perca o controle, podendo causar um acidente. Por isso, no artigo de hoje nós ajudaremos você a identificar a hora certa de realizar a troca do pneu antes que ele fique inadequado para manter a sua segurança e a de seus passageiros. Continue lendo e confira!

Observe o TWI (Tread Wear Indicator)

Para saber se o pneu está em boas condições de transitar, é importante observar um dos indicadores de desgaste, como o Tread Wear Indicator. O TWI é a linha que fica entre os sulcos da banda de rodagem e indica o limite de desgaste do pneu — que deve ter uma profundidade mínima de 1,6 mm.

Segundo a Resolução nº 558/80 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), é proibido circular com o veículo quando a borracha da banda de rodagem se desgasta e atinge o TWI, tornando-se inferior a 1,6 mm. Afinal, quanto menor for a profundidade dos sulcos, maior será o risco de causar acidentes devido à redução da aderência do pneu com o solo.

Verifique o DOT (Department of Transportation)

Mesmo que a condição do pneu esteja adequada e a banda de rodagem esteja com a profundidade adequada, é importante analisar a data de fabricação, pois eles têm validade de, no máximo, cinco anos a partir deste momento.

Para isso, é possível observar a sigla “DOT” que está gravada na lateral da peça. Próximo a essa marcação constam quatro dígitos que indicam a semana e o ano de fabricação do pneu. Por exemplo, se no pneu estiver escrito “DOT — 1514”, isso significa que ele foi fabricado na 15ª semana do ano de 2014.

Importante saber: Os fabricantes comercializam pneus com fabricação próxima ao limite dos cinco anos, pois algumas medidas possuem um fluxo menor de vendas. Nestes casos a Garantia passa a ser a data de emissão da Nota Fiscal de venda do produto.

Faça rodízio conforme manual de instrução do veículo

O rodízio é feito para que os pneus possam ser desgastados de maneira mais uniforme, ajudando a aumentar a vida útil do equipamento, compensar as diferenças entre os eixos e geometria, mantendo o veículo com estabilidade nas frenagens e curvas.

O procedimento sugerido em grande parte dos manuais é a forma paralela, que troca os pneus que estão na frente pelos de trás ou vice-versa. No entanto, o rodídizio em X, é o mais indicado em várias situações: nela, o pneu dianteiro direito é trocado com o traseiro esquerdo e o traseiro direito com o dianteiro esquerdo.

Porém, independentemente da sua escolha, recomenda-se que o rodízio seja realizado a cada 5 mil km.

Evite o excesso de carga

As bagagens extras e o excesso de carga são condições que também podem prejudicar os pneus: quando estão sobrecarregados, eles podem esquentar demais e, consequentemente, prejudicar sua estrutura.

Dessa forma, é fundamental não ultrapassar o limite de carga estabelecido nos pneus e saber o peso máximo que ele suporta. Para isso, basta conferir as informações que estão na tabela de cargas dos pneus, que são os números estampados na borracha lateral.

Por exemplo, se o número da peça for 204/70R14 110S, o 110 é o valor que estabelece o peso máximo que cada pneu pode ter — nesse caso, 110 significa 1.060 kg.

Averigue periodicamente suspensão, alinhamento e calibragem

Além de ficar alerta à condição dos pneus é importante que o proprietário também faça alguns ajustes que são necessários para aumentar a durabilidade e manter a manutenção preventiva do veículo. Esteja sempre atento aos seguintes fatores:

Suspensão

A suspensão é um item que merece atenção, ela mantém toda a estrutura do automóvel e ainda é responsável pela estabilidade. Por isso, não adianta investir em pneus novos se esse sistema (suspensão) estiver em mau estado de conservação.

Esse é um sistema que age diretamente sobre os pneus e pode contribuir para a seu desgaste e aparecimento de irregularidades de maneira mais rápida.

Alinhamento e balanceamento

Quando o automóvel atinge no máximo 10 mil km, após o último serviço, é preciso que o proprietário faça novamente o alinhamento da direção, balanceamento das rodas e rodízio dos pneus.

Afinal, além de causar desgaste irregular, prematuro e aumento do consumo de combustível o veículo desalinhado tende a “puxar” para algum lado, principalmente em maiores velocidades — o que é um risco enorme e pode causar um acidente.

O desbalanceamento das rodas faz a direção vibrar, causando danos para a suspensão, além de instabilidade, desgaste localizado no pneu e insegurança para o condutor.

Calibragem

A calibragem é outro fator de extrema importância e relevante para obter economia de combustível. Um pneu com baixa pressão deixa a direção mais pesada e aumenta a resistência ao rolamento, o que colabora para o aumento do consumo de combustível.

Por outro lado, quando a pressão é excedida, aumenta o desgaste no centro da bandagem e gera perda de estabilidade, principalmente em curvas.

Para manter o pneu calibrado de maneira adequada é recomendado fazer o procedimento uma vez por semana. O proprietário deve seguir a pressão estabelecida nas instruções que estão registradas no manual do veículo.

Assim, para evitar trocas prematuras dos pneus e sofrer com gastos desnecessários, é fundamental investir em vistorias e quando necessário efetuar a manutenção no automóvel.

E então? Você gostou das nossas dicas sobre como identificar um pneu desgastado? Então certamente também gostará de entender os riscos e as penalidades de dirigir com o pneu careca. Confira! Até breve!

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Aprenda 4 passos indispensáveis para calibrar os pneus

Você sabia que a falta de manutenção nos pneus pode prejudicar o desempenho do carro, aumentar o consumo de combustível, além de afetar sua segurança e dos passageiros? Um dos cuidados necessários e que pode ser feito pelo próprio motorista é a calibragem dos pneus. Para se ter uma idéia, a pressão incorreta pode reduzir a durabilidade desse item em pelo menos 8 mil quilômetros!

Quer aprender a calibrar os pneus do seu carro corretamente? Então você está no lugar certo! A seguir, vamos mostrar 4 passos indispensáveis para realizar esse procedimento. Continue a leitura!

1. Faça a calibragem com os pneus frios 

A primeira informação básica que você precisa saber é que, para calibrar os pneus, eles precisam estar frios. Quanto maior a temperatura, maior será a pressão e vice-versa, o que influencia diretamente na calibragem correta. Por isso, o ideal é que o veículo percorra uma pequena distância para realizar o procedimento. Caso isso não seja possível, acrescente de duas a três libras em relação à pressão recomendada. 

2. Utilize a pressão correta

De nada adianta calibrar os pneus periodicamente se você não sabe bem qual é a pressão correta que deve ser utilizada. Aliás, isso pode trazer diversos problemas, como a perda de estabilidade do veículo nas curvas, direção pesada, desgaste localizado e prematuro dos pneus, entre outras complicações. Desse modo, é fundamental observar as recomendações do fabricante, que podem ser verificadas no manual do proprietário, na parte interna da porta do motorista ou, em alguns veículos, na tampa do tanque de combustível. 

3. Considere o peso que o carro está carregando 

No manual do proprietário, você verá, ainda, que o peso carregado pelo veículo também deve ser levado em consideração na hora de calibrar os pneus. Se estiver sem carga, a pressão será menor do que com mais ocupantes ou bagagens, por exemplo. Além disso, é preciso verificar em qual dos pneus será preciso aumentar a pressão. Isso porque, dependendo de onde estiver localizado o peso, a recomendação é que se altere a pressão apenas dos pneus traseiros ou dianteiros. 

4. Calibre os pneus periodicamente 

Esta é uma dúvida bem frequente: afinal, de quanto em quanto tempo deve ser feita a calibragem dos pneus? Bom, se você tem andado com frequência no seu carro, isto é, não tem deixado ele parado ou mesmo viajado e percorrido longas distâncias, o ideal é calibrar uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15 dias. Nos casos de veículos que percorrem muitos quilômetros durante o mês, a calibragem deve ser feita a cada 500 km, se ocorrer antes dos 15 dias. Já em carros pouco utilizados, o procedimento é necessário apenas uma vez a cada 30 dias. 

Viu como é fácil calibrar os pneus? Não se esqueça de fazer o procedimento também no estepe do veículo. A diferença é a pressão a ser colocada: uma ou duas libras a mais do que o recomendando, pois, como ele fica guardado no porta-malas, é possível que esvazie mais rapidamente. Que tal mostrar essas dicas para seus amigos? Para isso, basta compartilhar este post nas redes sociais! Até a próxima!

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Os maiores eventos automobilísticos

Motores potentes, rodas com designs diferentes, acessórios exclusivos, entre outras peculiaridades, são itens que “enchem os olhos” de quem é apaixonado por carros!

Contudo, não é muito comum ver veículos tão diferenciados por aí, muito menos ter um, não é mesmo?

Mas isso não é um problema, já que, todos os anos, acontecem os famosos eventos automobilísticos que trazem uma série de novidades sobre os carros mais cobiçados e potentes do mundo. Neste post, vamos mostrar os principais eventos que ocorrerão esse ano (e um que ocorrerá no ano que vem), com informações como as datas e locais onde serão realizados. Continue a leitura para conferir!

1. Grande Prêmio de Abu Dhabi

Conhecido como GP de Abu Dhabi, este Grande Prêmio é realizado nas ruas da cidade, com uma extensão total de 5,5 km. É um circuito novo em relação a alguns outros, mas nem por isso deixa de ter grande relevância. Prova disso é que já foi palco de encerramento de dois eventos da Fórmula 1, em 2009 e 2010.

Uma bela opção, durante a visita ao Grande Prêmio, é a visita ao parque temático Ferrari World, construído em 2010 é o primeiro projeto com este conceito que a marca italiana desenvolveu. As instalações foram projetadas em vidro e metal, e a diversão ocorre neste ambiente – indoor – climatizado, fugindo do calor do deserto, As montanhas russas são inspiradas na velocidade da marca e atingem até 240km/h, sendo a FORMULA ROSSA a mais rápida do mundo.

• Data: 22 a 25 de novembro de 2018;

• Local: Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos.

• Ingressos: a partir de R$274

2. Salão do Automóvel de São Paulo

No Salão do Automóvel de São Paulo, o maior da América Latina e quarto do mundo, podem ser conferidos os automóveis com tecnologias inovadoras, tendências para o segmento, além das grandes apostas das montadoras.

A próxima edição terá uma temática voltada para os veículos conectados “A conexão que nos move”, e também para os “carros verdes”, ou seja, modelos híbridos e elétricos, já que o governo incentivará esse tipo de frota no mercado e as marcas estão a todo o vapor para comercializá-los.

A área destinada para Tests-drive, agora com 23mil metros quadrados de pista, vai permitir que sejam feitos até 50mil testes.

Cinco super carros serão lançados neste evento, Ferrari 488 pista, Lamborghini Urus, Maserati Levante Trofeo, Rolls Royce Cullinan, Huracán Performante Spyder, que juntos ultrapassam a quantia de R$ 10 milhões.

• Data: 8 a 18 de novembro de 2018;

• Local: São Paulo, São Paulo (São Paulo Expo);

• Ingressos: disponíveis.

3. Salão do Automóvel de Nova York

O Salão do Automóvel de Nova York acontece anualmente, sendo considerado uma das maiores feiras automotivas do mundo. Neste evento, são exibidos novos modelos de carros e até mesmo de caminhões, com as principais novidades do mercado.

Este ano, o evento aconteceu em março e foi um verdadeiro sucesso! Um dos lançamentos que chamaram muita atenção foi o veículo Land Rover Discovery Vision Concept, equipado com um sistema incrível de câmeras que projetam imagens que passam a impressão de que o capô é transparente. A próxima edição está agendada para abril de 2019.

• Data: 19 a 28 de abril de 2019;

• Local: Nova York, Estados Unidos.

• Ingressos: ainda não estão disponíveis, mas é possível se cadastrar no site para receber atualizações sobre o evento.

Esses são alguns dos eventos automobilísticos mais conhecidos e importantes do mundo. Como você pode ver, boa parte deles acontecem fora do Brasil e, portanto, é preciso se planejar para conseguir visitá-los, ou quem sabe, se programar para ir a São Paulo na próxima edição do Salão do Automóvel.

Seus amigos também gostam de carros? Então aproveite e compartilhe este post nas suas redes sociais para que eles também fiquem sabendo dos eventos automobilísticos de 2018 e 2019!